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Fechar os olhos para a evidência é se condenar a ignorância.



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Recorrendo ao bom senso: O Retorno...

Pois é meus caros leitores, visando as próximas eleições do ano que vem (2012) venho por meio desta imagem mostrar minha indignação para com partidos que botam Deus no meio da politicagem e se acham no direito de discriminar e/ou odiar seus irmãos pelo simples fato de serem diferentes



Posso ter pegado pesado com essa imagem, mas infelismente é isso que esses seres humanos estão querendo passar em sua propaganda eleitoral.
Até quando o amor entre duas pessoas do mesmo sexo vai ser visto como perversão ou encosto pelos fanátios religiosos? Até quando o ódio a essas pessoas será tido como positivo aos olhos de um Deus quem nem eles mesmos conhecem? Até quando boas pessoas vão se deixar envolver por um sentimento que Deus não aprova, porque um ser humano comedor de arroz com feijão diz que o que é diferente dele não é de Deus?
Vamos viver em paz, tenho certeza que é isso que Deus quer para nós!




Professora umbandista diz que foi proibida de dar aulas em unidade de Macaé, dirigida por diretora evangélica


Olá queridos, vi essa matéria no endereço: http://www.deldebbio.com.br/index.php/2011/10/27/livro-sobre-exu-causa-guerra-santa-em-escola-municipal/, mas na verdade o mesmo foi publicado no jornal O Dia on line.

É um bocado grande mas vale a pena ler, precisamos dar um basta na intolerância religiosa, não só cometida por evangélicos, mas por todas as outras religiões.

Qundo vejo esse tipo de coisa confirmo ainda mais minha teoria de que religião = intolerância religiosa...

Professora umbandista diz que foi proibida de dar aulas em
unidade de Macaé, dirigida por diretora evangélica

POR RICARDO ALBUQUERQUE, RIO DE JANEIRO

Rio – As aulas de Literatura Brasileira sobre o livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, se transformaram em batalha religiosa, travada dentro de uma escola pública. A professora Maria Cristina Marques, 48 anos, conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela entrou com notícia-crime no Ministério Público, por se sentir vítima de intolerância religiosa. Maria é umbandista e a diretora da escola, evangélica.
A polêmica arde na Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé, a 192 km do Rio, onde Maria Cristina dá aulas de Literatura Brasileira e Redação. A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé, que tem até sexta-feira para emitir parecer. Em nota, a secretaria informou que “a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição”.

A professora confirmou ontem que voltou a lecionar. “Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo!”, contou Maria Cristina.

Sacerdotisa de Umbanda, a professora se disse vítima de perseguição: “Há sete anos trabalho na escola e nunca passei por tanta humilhação. Até um provérbio bíblico foi colocado na sala de professores, me acusando de mentirosa”.

Negro, pós-graduado em ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, o diretor-adjunto Sebastião Carlos Menezes aguardará a conclusão da procuradoria para opinar. “Só posso lhe adiantar que a verdade vai prevalecer”, comentou. Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Sebastião contou que a diretora Mery Lice da Silva Oliveira é evangélica da Igreja Batista.

ATÉ CINCO ANOS DE PRISÃO

“Se houver preconceito de religião, acredito que deva ser aplicado todo o rigor da lei”, afirmou o coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público (MP), Marcos Kac. O crime de intolerância religiosa prevê reclusão de até 5 anos. Em caso de injúria, a pena varia de 3 meses a 2 anos de prisão. O MP poderá entrar com ação pública penal se comprovar a intolerância religiosa. “Caso contrário envia à delegacia para inquérito”, explicou Kac.

Em 180 páginas, o livro ‘Lendas de Exu’, da Editora Pallas, traz informações sobre uma das principais divindades da cultura afro-brasileira. O autor da obra, Adilson Martins, remete ao folclórico Saci Pererê para explicar as traquinagens e armações de Exu.

Na introdução, Martins diz que ele é “um herói como tantos outros que você conhece”. Em Macaé, 35 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental leram o livro.

Nas religiões afro-brasileiras, Exu é o mensageiro entre o céu e a terra, com liberdade para circular nas duas esferas. Por isso, algumas pessoas acabam o relacionando a Lúcifer
O presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, garantiu que outros autores de livros, como Jorge Amado e Machado de Assis, sofrem discriminação nas escolas: “As ideias neopentecostais vêm crescendo muito, desrespeitando a lei”.

Ivanir explicou que o avanço da discriminação religiosa provocou o agendamento de um encontro, dia 12 de novembro, com a CNBB: “Objetivo é formar uma mesa histórica sobre os cultos afro e estabelecer uma agenda comum”.

VIVA VOZ
Até mães de alunos me proibiram de falar sobre a África

“Acusam-me de dar aula de religião. Não é verdade. No livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, há histórias interessantes, são ótimas para trabalhar com os alunos. Li os contos, como se fosse uma contadora de histórias, dramatizando cada uma delas. Praticamos Gramática, e os alunos ilustraram as histórias de acordo com a imaginação deles. Não dá para entender por que fui tão humilhada. Até mães de alunos, evangélicas, me proibiram de falar sobre a África”.

MARIA CRISTINA MARQUES, professora, 48 anos

Fonte: O DIA on Line Rio de Janeiro / Portal Terra

MODELO

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Essa foi de Lascar...

E viva a imparcialidade desse blog minha gente!
Pois bem, essas semanas estão cheias de pérolas da política brasileira. Na verdade eu acho que deveria ter um site só pra relatar isso... com certeza assunto não faltaria.
São tantas emoções...
Bem, acho que muitos devem saber que foi lançada a nova propaganda da Hope, e agora vocês me perguntam:E o que política e lingerie têm em comum? E qual é o problema?
Embora política e lingerie não tenham semelhança, a não ser pelo fato que algumas vezes serve para foder com alguém, o problema foi que a campanha "Hope ensina" pode ser censurada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres por terem achado a mesma 'sexista'... ai, ai...
Nessa propaganda a deslumbrante Gisele Bündchen (tanto por fora quanto por dentro) primeiro aparece vestida normalmente e simula dizer ao marido que bateu o carro e estourou o cartão de crédito, ao lado aparece escrito 'errado', depois ela aprece só de lingerie e diz a mesma coisa então aparece escrito 'certo'. Assisti e ri muito, achei de muito bom gosto. Bem, acho que nem preciso dizer que achei o veto de extema estupidez.Mesmo porque se estão a fim de vetar propagandas sexistas, por que a AXE não tem suas propagandas vetadas já que são de extremo machismo? E as propagandas de cerveja, com bundas, peitos e pouca inteligência feminina? Sem falar na apologia à desigualdade social das camapanhas de brinquedo entre outros.
Não entendo o por que se preocupar com isso, sendo que nosso código penal está vergonhoso. Se nossas crianças e mulheres são abusadas diarimente, e se denunciam correm riscos por não terem proteção (escolta) adequada. De repente poderiam se preocupar com a intolerância religiosa que a cada dia cresce mais e mais, ou ainda se preocupar com nossos recursos naturais e as várias famílias indígenas que são escurrassadas de suas terras em prol do desenvolvimento a qualquer custo.
Por isso Presidenta, pare de se preocupar com a Gisele Bündchen de lingerie e cuide do que realmente necessitamos, pois VOTEI NA SENHORA PARA CUIDAR DO NOSSO PAÍS E NÃO DA VIDA DOS OUTROS.